ALGUNS PRINCÍPIOS QUE PRECISAM SER
COLOCADOS EM PRÁTICA, PARA SERMOS VITORIOSOS NA BATALHA II
JZ 7.16SESS.
José Antônio Corrêa
INTRODUÇÃO:
1. Vimos no
estudo anterior alguns princípios que se observados de forma correta, nos
tornam vitoriosos na batalha espiritual. Foram eles:
a) Eliminar
o excesso de contingentes, uma vez que há crentes que ao invés de ajudar, até
atrapalham.
b) Estar
atentos à revelação de Deus, e permanecer em submissão à liderança espiritual
da qual fazemos parte.
c) Saber que
o vencedor da batalha é o Senhor e não nós.
2. Uma das
coisas mais importantes na narrativa do texto, é que o povo não usou sequer uma
arma de guerra. Seus estranhos instrumentos de guerra foram: Uma trombeta, um
cântaro e uma tocha. Nesta noite queremos trazer aos irmãos uma mensagem
figurativa, usando estes instrumentos de guerra para figurar o crente alerta
(trombeta), o crente desgarrado de seu ego (cântaro vazio), o crente humilhado
pelo Senhor (cântaro quebrado), e Espírito Santo que é o guia do filho de Deus
(tocha acesa).
I. "TROMBETA" -
REPRESENTA O CRENTE ALERTA
1. Uma das
funções da trombeta era alertar o povo de Deus quando a cidade estava ameaçada
pela invasão do inimigo. Havia os "vigias" que colocados em
postos de guarda, ao perceberem a aproximação do inimigo, tocavam suas
trombetas avisando o perigo iminente.
2. No
exemplo citado os soldados precisavam estar atentos, alertas ao toque da
trombeta de Gideão, Vs. 18, "Tocando eu a buzina, eu e todos os que
comigo estiverem, então também vós tocareis a buzina ao redor de todo o
arraial, e direis: Espada do Senhor, e de Gideão". O toque simultâneo era
um aviso a que todos estivessem preparados para a batalha.
3. Assim
como as trombetas eram uma sinal de alerta, promovendo a vigilância e atenção
dos guerreiros, o crente também deve ser vigilante em sua vida cristã, e ser
também um sinal de vigilância para o seu irmão na fé. Quais seriam os pontos
essenciais a detectar em um processo de vigilância?
a)
Precisamos vigiar para não sermos tragados pela tentação, Mt 14.38, "Vigiai
e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto,
mas a carne é fraca".
b)
Precisamos vigiar para não sermos apanhados desprevenidos por ocasião da
segunda vinda do Senhor, Mt 24.42, "Vigiai, pois, porque não
sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor".
c)
Precisamos vigiar em relação aos falsos obreiros, At 20.28-31, "28
Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos
constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com
seu próprio sangue. 29 Porque eu sei isto que, depois da minha partida,
entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho; 30 E
que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para
atraírem os discípulos após si. 31 Portanto, vigiai,
lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar
com lágrimas a cada um de vós".
d)
Precisamos vigiar também as ações de nosso principal inimigo, Satanás, 1Pe 5.8,
"Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda
em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar".
e) Precisamos
vigiar contra o pecado, 1Co 15.34, "Vigiai justamente e não
pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para
vergonha vossa".
3.
Resumindo, o crente deve estar sempre em estado de alerta e vigilância máxima,
pois se assim não proceder poder ser tragado pelas artimanhas do inimigo.
II. "CÂNTAROS VAZIOS" -
REPRESENTA O CRENTE QUE DOMINOU SEU EGO, O CRENTE SEM ORGULHO E SOBERBA.
1. Como
estamos falando de símbolos, de figuras representativas, o que representa para
nós o "cântaro vazio"? Uma das coisas que pode representar é
que o crente deve esvaziar-se de seu ego, de si mesmo, para poder ser usado com
poder pelo seu Senhor.
2. Muitas
vezes, observamos a falta de ação de Deus no meio de sua Igreja, porque os
filhos de Deus se acham "ensimesmados", "cheios de si
mesmos", "orgulhosos", "prepotentes", etc.
Enquanto não formos esvaziados pela ação de Deus em nossos corações,
continuaremos carentes do poder e da manifestação de Deus. Vejamos o que nos
diz a Palavra de Deus sobre este tema:
a) Temos
o exemplo de Jesus, Fp 2.5-7, "5 De sorte que haja em vós o
mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 Que, sendo em forma
de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, 7 Mas esvaziou-se a si
mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens".
b) Paulo
alerta ao jovem Timóteo sobre esta característica evidente nos homens dos
últimos tempos, 2Tm 3.2, "Porque haverá homens amantes de si mesmos,
avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães,
ingratos, profanos".
3. Vimos
dois exemplos, um negativo característico nos homens sem Deus e um positivo,
visto no Filho de Deus. É necessário fazer em nós uma avaliação, para sabermos
se estamos vivendo como os homens dos últimos tempos, ou estamos tomando como
exemplo a abnegação de Jesus.
4. Quando
Paulo fala que Cristo "esvaziou-se a si mesmo", ele utiliza o
verbo grego "kenow" - "kenoo", que significa "tornar-se
sem efeito", "anular-se", "privar-se de". Este
deve ser o comportamento do crente verdadeiro. Isto nos sugere que precisamos
anular nosso maior inimigo, o "nosso ego", Fp 2.4,
"Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada
qual o que é dos outros".
5. Se
procedermos ao esvaziamento de nosso ego, certamente nossos irmãos serão
valorizados, e consequentemente seremos valorizados em nossa vida cristã.
CONCLUSÃO
1. Vimos no
presente capítulo que precisamos ser:
a) "Crentes
trombetas", nos mantendo sempre alertas com verdadeiros soldados do
Senhor.
b) "Cântaros
vazios", nos esvaziando de nosso egoísmo, cultivando a humildade para
podermos ser úteis para Deus.
2. Vamos nos
enquadrar nas verdades que representam estas figuras!